A ESCOLA

1963

Em uma época de muita efervescência cultural e política, um grupo de jovens resolve criar uma escola maternal com princípios pedagógicos modernos. Marílu, Marília, Sylvinha e Silvio Luiz buscam um imóvel e planejam o início da escola. Em 1967 juntam-se a eles Jeannette e Luiza.

1964

Primeiro logotipo da Escola: o ovo como
representação da renovação e da esperança de uma nova vida

No dia 17 de fevereiro começa a funcionar, na Rua Tabapuã, a Escola Pequeno Príncipe, com 16 alunos e duas professoras: Beth e Luizete.

1965

A Escola vai crescendo aos poucos, ampliando o número de turmas e alunos. A proposta pedagógica da Escola foi inspirada no movimento da Escola Nova e no Método Montessori.

“Nenhuma criança nasce social no sentido de poder se dar bem com os outros e saber cooperar com êles; é preciso aprender a se ajustar e essa habilidade é adquirida na medida das oportunidades de estar em contato com outras crianças e de trabalhar com elas. (...) Usando o jogo, orientando somente até o ponto de não tolher a liberdade da criança, promovendo esse crescimento no sentido social, ao mesmo tempo em que procuramos orientar o seu desenvolvimento físico, intelectual e emocional, preparando-a assim, desde os primeiros anos para um mundo onde os espíritos, de iniciativa, a capacidade de criação, são indispensáveis para a vida.” (Anuário 1964/1965)

1967

Tem início a publicação da Revista “Educação para o Desenvolvimento”, publicações temáticas que tinham como objetivo contribuir com o cenário cultural da época. As publicações continham artigos de pensadores como Paulo Freire, Jean Piaget e Vigotsky e textos que divulgavam as experiências desenvolvidas na Escola.

Nesse ano, a direção ganha novos integrantes. A psicóloga Jeanette de Vivo e Luiza Kfouri, que passa a secretariar a administração escolar.

1969

Numa nova casa, tem início o Primário (Ensino Fundamental I). Agora na Rua Lourenço Castanho, 273. A Escola passa a se chamar Escola Nova Lourenço Castanho

1972

Com o crescimento da Escola, a metodologia utilizada começa a se tornar conhecida. A equipe passa a publicar os Cadernos Pedagógicos – com conteúdo voltado à metodologia de ensino. Ao longo dos anos os cadernos alcançaram mais de 120 escolas de todas as regiões do país.

Começam os Festivais de Música. A preocupação com a arte será uma constante na Lourenço Castanho.

1973

A percepção de que a vivência fora da escola é importante leva a uma prática de expedições e saídas pedagógicas, que culminariam na criação dos Estudos de Campo, até hoje uma marca da Escola. Essa prática tem início com os acantonamentos para os alunos do 4º ano, em sítios no interior de São Paulo.

1975

Os cadernos pedagógicos passam a ser editados e utilizados em todas as disciplinas.

1980

Início do Ginásio. Havia uma demanda de alunos que, ao completar o 5º ano, eram obrigados a deixar a Escola. Isso não agradava ao grupo de diretores, pois a formação iniciada desde a Educação Infantil, não se completava. Surge o Ensino Fundamental II, instalado poucos anos depois na Rua Bueno Brandão

Nesse mesmo ano, o logotipo da Escola é alterado. Os alunos maiores já não se identificavam com o pintinho. A reformulação mantém o ovo.

1981

Começam as Olímpiadas no Ginásio (Ensino Fundamental II), consolidando o esporte como forma de socialização dos alunos.

1982

Os Estudos de Campo tornam-se regulares para todas as séries escolares. A cada ano a Escola realiza uma saída pedagógica para um local diferente. Ao longo dos anos, as saídas tornam-se um importante instrumento pedagógico na formação dos alunos.

1984

A Biblioteca sempre foi um espaço importante na Lourenço Castanho. Neste ano, aparece o primeiro regulamento. Nos anos seguintes, em cada nova unidade, uma biblioteca seria implantada.

1989

Divulgação de cursos de formação de professores em técnicas de sala de aula. A preocupação com a formação dos professores é uma constante na Lourenço Castanho. Numa circular, a Escola realizava a divulgação dos cursos para 1989, uma proposta “voltada para a prática do ensino, facilitando aos participantes o contato com as atividades e estratégias desenvolvidas na sala de aula”

1990

Nos anos 1990 acontece a terceira revitalização da marca da Escola.

Começa a utilização da “micro-informática”, com cursos para alunos e educadores. Os alunos aprendiam conteúdos adequados à sua faixa etária e ao mesmo tempo os professores aprendiam a utilizar o computador como recurso pedagógico. Ao longo dos anos, essa iniciativa foi sendo aprimorada para desenvolver as potencialidades da ferramenta.

1994

Nos 30 anos da Escola, tem início o Colegial (Ensino Médio), um passo importante para a proposta de formação integral dos alunos.

1995

Criação do EJA – Educação de Jovens e Adultos, um dos maiores projetos sociais da escola. Além das aulas, os alunos do EJA realizam projetos e Estudos de Campo, seguindo a proposta de formação integral da Lourenço Castanho. Participam, como voluntários, pais, alunos, ex-alunos e professores.

1996

A nova sede da Educação Infantil é instalada na Rua Jacques Félix, 365, com projeto adequado às necessidades das crianças do Maternal. Os outros anos da Educação Infantil estavam situados na mesma rua, em um prédio próximo. Em 2007, é inaugurada uma nova sede da Educação Infantil, na Rua Diogo Jácome.

Ocorre o 1º Encontro de Educadores, em Campos do Jordão. As reuniões regulares de planejamento

1997

É criado o Departamento Cultural, embrião dos projetos culturais que serão desenvolvidos nas próximas duas décadas. Nesse período, novos consultores colaboram com a discussão sobre o projeto pedagógico.

Tem início o programa de Ginástica Rítmica Desportiva – GRD, com o objetivo de despertar o gosto pela atividade física e desenvolver habilidades como ritmo, força, flexibilidade, coordenação e musicalidade.

1998

É fundado o APEN – Aprendendo e Ensinando, grupo formado por alunos, pais e professores que passam a realizar projetos sociais. A participação e o envolvimento dos pais com a Escola torna-se uma marca. Nos anos seguintes, surgem a OPS - Organização de Pais Solidários (2003) e a APLOC - Associação de Pais da Escola Lourenço Castanho (2010).

2001

Nos anos 2000, uma nova identidade visual é lançada.

No início da década de 2000, forma-se o CORD – grupo de coordenadores das unidades. Ao mesmo tempo, o NEC – Núcleo de Elaboração Curricular inicia o trabalho de revisão da estrutura curricular da Lourenço Castanho. No final de 2009, a Escola começa um novo processo de revitalização e reescrita da proposta curricular, lançada em 2013.

2003

A OPS – Organização de Pais Solidários é criada com o objetivo de reunir pais e alunos para ampliar as ações sociais realizadas pelas Escola. Além disso, a preocupação com a atuação social dos alunos leva a Lourenço Castanho a participar dos mais diversos programas. Em 2003, os estudantes iniciaram sua participação no Programa Parlamento Jovem da Assembleia Legislativa. Na gestão, uma consultoria empresarial é contratada para assessorar no processo de profissionalização da direção da Escola.

2004

As comemorações dos 40 anos agitam a Escola.

2005

Neste ano tem início o processo de transição da gestão executiva nas unidades. As sócias deixam a direção e passam a constituir o Conselho Diretivo. Começa o processo de profissionalização da gestão

2008

A direção da Escola é definitivamente profissionalizada com a contratação de novos profissionais.

2009

No início da década de 2000, forma-se o CORD – grupo de coordenadores das unidades. Ao mesmo tempo, o NEC – Núcleo de Elaboração Curricular inicia o trabalho de revisão da estrutura curricular da Lourenço Castanho. No final de 2009, a Escola começa um novo processo de revitalização e reescrita da proposta curricular, lançada em 2013.

2012

A marca da Escola novamente se moderniza, mantendo o ovo como símbolo e incorporando ao tradicional azul uma nova cor - o amarelo.

O NIDP – Núcleo de Inovação e Desenvolvimento Profissional Lourenço Castanho inicia suas atividades com o objetivo de promover o desenvolvimento profissional dos colaboradores.

2014

A comemoração dos 50 anos é marcada por um conjunto de eventos, entre eles, palestras, debates, atividades artísticas e a inauguração do Centro de Memória Lourenço Castanho.

2019

Dando continuidade a essa história de amor pela educação, construída com alunos, familiares e profissionais a Atmo, um dos maiores grupos de educação do Brasil, adquire a Escola Lourenço Castanho.

A ATMO, preocupada com a continuidade e evolução do projeto inovador da Lourenço Castanho, reafirma seus compromissos, construindo com as antigas sócias e os colaboradores, "O nosso jeito de educar".

2021

Inauguração da nova unidade Alto da Boa Vista. O prédio, que abrange da Educação Infantil ao Ensino Médio, possui 10 mil metros quadrados e foi projetado pelo arquiteto Vilanova Artigas.

2022

Nova Unidade JK, do 5º ano ao Ensino Médio. Unindo o que há de melhor em inovação e acolhimento, o novo prédio possui 11 mil metros quadrados, 8 andares e foi inspirado no Centro Georges Pompidou. Sua estrutura conta com com Maker Space e Hacker Space, Salas de Inglês e Espanhol, Marcenaria, Sala de Música, Auditório, Academia e três quadras cobertas.